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Casa da família de PMs assassinados amanhece com pichação – ‘Que a verdade seja dita’

 
 

Casa de família de PMs assassinados amanhece com pichação - ‘Que a verdade seja dita’

Nesta sexta-feira o portão principal da casa da família de policiais, na zona norte de São Paulo, onde ocorreu uma chacina no início da semana, amanheceu pichado com a frase: “que a verdade seja dita”. O protesto é contra a linha de investigações da Polícia Civil, que tem apontado o filho de 13 anos da família Pesseghini como o autor das mortes.

Segundo as investigações do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), tudo indica que o adolescente Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini usou a arma da mãe, uma pistola .40, e assassinou o pai, o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, a mãe, a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos, a avó Benedita de Oliveira Bovo, 65 anos, e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva, 55 anos.

Após o crime, o jovem teria pegado o carro da família e dirigido até a escola, que fica a 5 quilômetros do local do crime. Após assistir à aula, ele teria retornado ao lar e se matado.

Além da pichação contestando a autoria do crime, várias páginas foram criadas no Facebook defendendo Marcelo Eduardo. Uma delas, a “Não Foi Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini”, havia recebido, até a às 9h desta sexta-feira, 10.093 curtidas e publica teorias diferentes das apresentadas pela polícia. Ontem, o jornal britânico Daily Mail destacou que Marcelo Pesseghini pode ter sido “a quinta vítima de um massacre realizado por policiais criminosos que queriam matar sua mãe”.

No sepultamento das vítimas da chacina, familiares afirmavam não acreditar na versão da polícia de que o garoto teria disparado contra as quatro vítimas e se suicidado
No sepultamento das vítimas da chacina, familiares afirmavam não acreditar na versão da polícia de que o garoto teria disparado contra as quatro vítimas e se suicidado

O Daily Mail ecoa notícias publicada no Brasil sobre as investigações e o fato de a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini ter denunciado colegas suspeitos de roubo. O jornal inglês diz que novas revelações e suspeitas da família das vítimas abrem a possibilidade de que o garoto seja vítima de uma armação.

O inquérito policial sobre a morte da família ainda não foi finalizado, mas a Polícia Civil informou que não trabalha com outras linhas de investigação.

Chacina de família desafia polícia em São Paulo

Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares – o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio. A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

(*) Com informações do Terra

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