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Ex-ministro Luiz Gushiken morre em São Paulo no Hospital Sírio-Libanês

 
 

Ex-ministro Luiz Gushiken morre em São Paulo no Hospital Sírio-Libanês

Morreu no início da noite desta sexta-feira (13/09), de câncer aos 63 anos, o ex-ministro do governo Lula, Luiz Gushiken. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O enterro do ex-ministro deverá ocorrer neste sábado (14), em Indaiatuba (SP). Gushiken foi um dos fundadores do PT, deputado federal e chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República de 2003 a 2005.

O ex-ministro foi acusado de autorizar desvio de recursos do Banco do Brasil para a empresa DNA Propaganda, de Marcos Valério, durante o mensalão, mas foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio deste ano.

Nascido em Osvaldo Cruz, no dia 8 de maio de 1950, ele era formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Luiz Gushiken foi militante da tendência Liberdade e Luta (conhecida como Libelu), braço estudantil da trotskista Organização Socialista Internacionalista (OSI).

Foi funcionário do Banespa de 1970 a 1999 e fez carreira como sindicalista.

Foi deputado federal por três legislaturas, de 1987 a 19991 , e coordenador das campanhas presidenciais de Lula em 1989 e 1998. Foi ainda chefe da Secretaria de Comunicação da presidência da República.

Em 2005 Gushiken foi acusado e defende-se em processos em curso junto ao Tribunal de Contas da União e ao Supremo Tribunal Federal2 . Deixou a Secretaria de Comunicação e perdeu o status de ministro, assumindo a função de Chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos, NAE. Deixou o governo definitivamente em 2006, pouco tempo após a reeleição de Lula.

Dirigente sindical, Gushiken teve papel central na defesa dos fundos de pensão contra os prejuízos causados pelo acordo com o Banco Opportunity, de Daniel Dantas. Foi alvo de campanha implacável na mídia, com denúncias frequentes – e jamais comprovadas – sobre o uso das verbas da Secom. Fora do poder, sua casa sofreu ataques suspeitos e chegou a ser incluído na AP 470 pelo procurador geral Antonio Fernando de Souza – que, posteriormente, já aposentado, ganharia um megacontrato da Brasil Telecom, controlada pelo banqueiro e que entrou na criação da Oi-Telemar.

Em 2012 Gushiken foi absolvido do crime de peculato pelo relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já tinha indicado aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), nas alegações finais apresentadas no início do julgamento, que Gushiken não deveria ser condenado porque não havia provas contra ele.

(*) Com informações da Agência Brasil

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