Governo conclui menos da metade das obras do PAC

O décimo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), divulgado nesta quarta-feira pela Casa Civil, reflete a falta de investimento do governo federal. A sete meses do final do mandato petista, nem metade das obras do programa foi concluída.
De acordo com o balanço, até abril deste ano, os empreendimentos terminados equivalem a R$ 302,5 bilhões, ou 46,1% do total previsto para o período. Em dezembro de 2009, o percentual de obras concluídas era de 40,3%.
Para o senador Alvaro Dias (PR), os números divulgados consagram a “incompetência administrativa da ex-ministra Dilma Rousseff (PT)”. “Se o próprio governo confessa que não concluiu nem metade das obras, isso significa um atestado de incompetência administrativa”, critica. O senador acredita que os números são piores.
O programa, carro chefe da pré-candidata oficial, a ex-ministra Dilma Rousseff (PT), não cumpriu seu objetivo inicial de ser revolucionário para a infraestrutura brasileira.
Entre inauguração de obras superfaturadas, construídas por governos anteriores e outras se desmanchando, os maiores atrasos se registram nas áreas de portos e aeroportos, com descumprimentos de prazos em quase 65% dos empreendimentos.
A reforma e construção de aeroportos são projetos incluídos nos planos que o Brasil iniciou para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Mas eles continuam apenas no papel.
Na área de logística, energia, social e urbana, foram concluídas apenas 33,6% dos empreendimentos. Já em habitação e saneamento, o total chega a 46,1%.
O deputado João Almeida, líder do PSDB na Câmara, contesta os números divulgados. Com base em dados obtidos pelo Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira), o deputado tucano conclui que, do total de investimentos do programa previstos para o Orçamento de 2010, só 4,65% foram pagos até o final de maio.
“Esse número é o que interessa, porque mostra a capacidade do governo de executar a parte que lhe cabe. O resto é pura propaganda. O que fizeram as estatais e a iniciativa privada não deveria contar no balanço”, critica.
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