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Sem disparar um tiro duas novas UPPs são instaladas em comunidades da zona norte do Rio

 
 

Sem disparar um tiro duas novas UPPs são instaladas em comunidades da zona norte do Rio

Foi realizada neste domingo (06/10) a ocupação do complexo de favelas do Lins, na zona norte da capital fluminense, por parte da polícia do Rio de Janeiro, sem confrontos para a instalação das 35ª e 36ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A região é formada por 12 comunidades e tem pouco mais de 15 mil habitantes.

A operação começou nas primeiras horas da manhã e contou com efetivo de 370 homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Batalhão de Choque e policiais da Corregedoria Interna da Polícia Militar (PM). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deu apoio com 120 agentes. A ação também teve a colaboração dos Fuzileiros Navais da Marinha, que empregaram 180 militares e 14 veículos blindados. A Polícia Civil atuou com 340 agentes e 31 delegados.

O complexo do Lins é formado pelas seguintes comunidades: Cachoeirinha, Cotia, Bacia, Encontro, Amor, Cachoeira Grande, Nossa Senhora da Guia, Dona Francisca, Árvores Seca, Barro Preto, Barro Vermelho, Vila Cabuçu e Santa Teresinha, além do bairro Camarista Méier, onde residem cerca de 4.850 pessoas.

Apesar da ocupação policial, os moradores demonstravam tranquilidade e o comércio permaneceu aberto. O presidente da Associação de Moradores do Bairro Santa Teresinha, Sérgio Sobral, cobrou melhorias sociais a partir de agora. “Independentemente da ocupação, que venha a UPP social, com obras de saneamento e melhorias no abastecimento de água. Também precisamos de um posto de saúde na comunidade, pois quando os moradores precisam de atendimento médico, têm que se deslocar até os bairros próximos, o que é difícil, principalmente para os idosos”, disse Sobral.

O relações públicas da PM, coronel Cláudio Costa, comemorou o resultado da operação. “Foi mais uma ação de muito sucesso e esperamos por um fim ao que vinha afligindo a comunidade. A gente pede que as pessoas colaborem [nas revistas]. A comunidade vinha pedindo a implementação de uma UPP aqui nesta região. Nós vamos viver um novo momento nessas comunidades”, disse Costa.

O relações públicas comentou os efeitos que o sumiço do pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde o dia 14 de julho, na Favela da Rocinha, pode ter sobre a nova UPP: “Isso não põe em xeque o programa de polícia pacificadora. É claro que a polícia vai estar sempre atuando no sentido de verificar qualquer irregularidade e quem cometer excessos será punido. O caso Amarildo foi algo isolado e a PM usa tudo como aprendizado”.

As bandeiras do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro foram hasteadas às 10h10 na comunidade da Cachoeira Grande, representando a retomada oficial do território.

(*) Com informações da Agência Brasil

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