Conheça a relação entre a banda “Corcel 74” e o carro do prefeito Claudão
A banda “Corcel 74” está de volta, e com data e hora marcada para se apresentar. O show acontece no dia 13 de julho, às 20h, na Concha Acústica e terá a participação especial de “Sábio Supremo”. A data escolhida para o retorno é bastante significativa, pois neste dia se comemora o “Dia Internacional do Rock”.
Segundo a enciclopédia livre Wikipédia, em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres na Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de diversos artistas. 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof oragnizou o Live 8 como uma nova edição, uma estrutura maior e shows em mais países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres e erradicar a miséria do mundo.
Mas, qual é a relação entre a banda “Corcel 74” e o carro do prefeito de Itaperuna Cláudio Cerqueira Bastos, o Claudão? Na verdade o prefeito Claudão serviu como inspiração (quase sem querer) para o líder da banda, o contrabaixista Oldair Henriques. Em 2000 “Celso Blues Boy” se apresentou no Ilha Cisne Clube e naquela época o grupo do contrabaixista foi convidado a participar do evento, mas a banda ainda não tinha nome.
“Nós já estávamos há três meses ensaiando e pensando em um nome para a banda. Mas não vinha nada de interessante na cabeça, ninguém tinha um nome bacana”, lembra Oldair. Ele ainda conta que sempre gostou de andar de bicicleta, e que pedalando pela Avenida Cardoso Moreira dias antes do show do “Celso Blues Boy”, a corrente de sua bike saiu, bem em frente à casa do Claudão.
De repente, o susto. Enquanto o músico tentava colocar a corrente no lugar, justamente em frente à vaga onde Claudão costuma deixar o carro, o músico escutou o som de uma freada brusca. Por pouco não acontecia um acidente. Depois de sair do carro, Claudão perguntou ao músico se estava tudo bem. Oldair, ainda um pouco assustado, acenou com a cabeça dizendo que sim e perguntou de relance que ano era aquele carro. Claudão apenas respondeu: “freio bom tem esse carro, se fosse Vectra ou Omega, não tinha um freio tão bom quanto o Corcel 74”.
A sonoridade daquelas palavras ecoaram o restante do dia na cabeça do músico, que ao ensaiar pela noite, disse que já tinha um nome para a banda e daquele dia em diante surgiu o “Corcel 74”. “O pessoal da banda aceitou na hora. O nome pegou bem, hoje em dia tem muita gente que me conhece como Corcel, Oldair do Corcel”, diz. Em 10 anos de banda foram três formações. Hoje, além de Oldair Henriques, o grupo é formado por Cazão (bateria), Alexandre “Zói” (guitarra) e Ronan Júnior (vocal). Nos shows, o repertório é composto por 70% de músicas próprias, além de Creedence, Lenny Kravitz, Gilberto Gil, Santana e Legião Urbana.
A banda pretende criar um site, onde todas as músicas serão disponibilizadas. O grupo ainda vai lançar um novo CD, que será apresentado nas gravadoras pelo músico Arthur Maia. O nome do próximo trabalho já foi escolhido: “Entre idas e vindas” terá a música “Cotidiano” como carro-chefe, esta, uma homenagem ao músico Bebeto da Gaita que faleceu recentemente.
Sucesso e participações especiais – A música “Descabelada” fez um enorme sucesso e tocou em várias rádios da cidade e região. Em 2003, o primeiro CD intitulado “Vamo cair na farra” proporcionou ao grupo realizar a abertura de três shows do grupo “Biquíni Cavadão”. A banda também já se apresentou com “Jota Quest”, “Harmonia do Samba”, “Ls Jack” e “Trio Forrozão”.
Em 2006, no Festival de Alegre (ES), aconteceu um fato muito importante para a banda e ao mesmo tempo engraçado. Dentre 11 mil músicas inscritas para a participação do festival, o grupo apresentou a canção “O que manda no mundo é o dinheiro” – de autoria do “Sábio Supremo” – e ficou entre as dez melhores. Até aí, tudo bem.
Quem não conhece o “Sábio Supremo” se surpreende com sua indumentária. Roupas rasgadas e sujas, chinelo e um saco nas costas são a marca registrada dele. Minutos antes de começar o show o músico Oldair percebeu uma movimentação estranha no palco. Tinha uns seis seguranças conversando. Até que um deles perguntou, preocupado, como é que eles iriam fazer para tirar aquele mendigo gordo do palco, e ainda sugeriu que o pessoal da banda desse uma força. “Pô, meu irmão! Não tira esse cara não, ele é o nosso vocalista”, lembra o contrabaixista às gargalhadas.
Informações: Eusébio Dornellas
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