Mocidade Alegre é tricampeã do carnaval paulista
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A Mocidade Alegre, terceira escola a desfilar na madrugada de domingo (02/04), sagrou-se tricampeã do Carnaval paulistano em 2014 nesta terça-feira (04). O título da agremiação do Limão é inédito no sambódromo do Anhembi, inaugurado em 1991. A última vez que uma agremiação ganhou três vezes consecutivas foi na Av. Tiradentes, em 1986, 1987 e 1988, com a Vai-Vai.
A escola levou para a avenida o enredo Andar Com Fé Eu Vou… Que a Fé Não Costuma Falhar. O desfile, que homenageou todas as religiões e crenças, foi uma sugestão da própria presidente, Solange Cruz Bichara Rezende. A dirigente é conhecida pela religiosidade e por acompanhar a apuração das notas repleta de terços e patuás.
Solange custou a acreditar no resultado e só se permitiu comemorar o título após a leitura da última nota.
— Não acredito! A gente estava sem barracão, a gente conseguiu construir tudo na última hora. A escola se empenhou muito. Obrigada, barracão, obrigada, comunidade, vocês foram demais.
Desde quando a dirigente assumiu o comando da escola, há dez anos, já foram seis títulos para a Mocidade.
O vice-campeonato ficou para Rosas de Ouro, seguida pela Águia de Ouro, Acadêmicos do Tucuruvi e Dragões da Real. As últimas colocas foram Pérola Negra e Leandro de Itaquera, que acabaram rebaixas para o Grupo de Acesso. Ambas haviam retornados ao Especial em 2014.
Inovação
O profissionalismo da Mocidade Alegre ficou estampado em cada segmento da agremiação na avenida. A ousadia foi a principal marca da escola do Limão, que não teve medo de arriscar. Prova disso é o fato de ter ajoelhado duas vezes todos os componente — exceto a ala das baianas — durante o refrão De joelhos eu vou cantar.
A escola lembrou todas as religiões, crenças e superstições, dos rituais africanos aos horóscopos. Os ritmistas, com o rosto pintado de azul, representavam o Hinduísmo. Já as baianas estavam de magia cigana e foram um dos destaques da escola.
As coreografias e grupos cênicos também encantaram. Se não bastasse todo o show visual, a escola ainda contou com um samba contagiante, de letra emocionante, que traduz de forma direta a mensagem que a escola pretendia passar.
A comissão de frente, que fez coreografia afro, desfilou com os componentes de olhos vendados, simbolizando que a fé é cega.
(*) Com informações do R7 e Agências
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