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Caramujo Africano é combatido em Macaé, mas em Itaperuna a praga continua enlouquecendo os moradores

 
 

O Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura de Macaé tem realizado ações de combate ao caramujo-gigante-africano (Achatina fulica). Os trabalhos já foram realizados em vários Bairros daquela cidade por Agentes de combate a endemias a pedido dos moradores.

O controle dos caramujos é feito com a aplicação de iscas moluscicidas em terrenos baldios e imóveis com infestação. A isca não é nociva ao meio ambiente e é resistente ao contato com a água. Basta uma aplicação e, em 48 horas, ocorre a morte de todos os caramujos.

O Centro de Controle de Zoonoses pede aos donos dos imóveis que, após a morte dos caramujos, removam as conchas dos moluscos e evitem acúmulo de água que favoreça o desenvolvimento de larvas do Aedes aegypti, vetor da dengue.

O caramujo africano virou praga em quase todo o Brasil. Trazido como opção gastronômica em substituição ao escargot europeu, não foram bem aceitos devido ao sabor forte e desagradável. Com isso, produtores abandonaram os criadouros e o molusco se reproduziu descontroladamente na natureza.

O Caramujo Africano é encontrado em terrenos úmidos e tem hábitos noturnos. É resistente a temperaturas elevadas e longos períodos de estiagem. De oito em oito meses, cada caramujo coloca de 300 a 1.000 ovos. Os moluscos adultos podem medir de 15 a 20 cm e pesar até 500g cada. Eles vivem até dez anos e causam grandes prejuízos econômicos, comendo hortaliças e plantas ornamentais.

O molusco pode ainda transmitir a Angiostrongilíase Abdominal e a Meningite, enfermidades provocadas por vermes do molusco. A transmissão pode se dar pela ingestão do caramujo ou contato oral com suas secreções.

Em Itaperuna é possível encontrar em toda a parte da cidade e mesmo com a reclamação por parte dos moradores a Secretaria de Saúde até o momento não apresentou qualquer plano para conter a praga e não tem dado qualquer solução ou orientação para os moradores quanto aos efeitos danosos à saúde humana e dos animais domésticos

(*) Com informações do Diário de Campos – Fotos: Rádio Itaperuna Gospel FM

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