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Depois de uma semana inativo o Teleférico do Alemão volta a funcionar no Rio de Janeiro

 
 

Voltou com as suas operações normais o Teleférico do Alemão nesta quarta-feira (23/07). Segundo informou a Supervia, as viagens estavam suspensas desde a última quinta-feira (17), devido ao clima de insegurança na região. De acordo com a concessionária, foram feitas inspeções nos equipamentos para garantir a segurança dos passageiros.

Trezentos policiais militares de diversas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) reforçam o policiamento no local na manhã desta quarta-feira (23). Mesmo com o reforço na segurança, moradores da região reclamam da sensação de medo e relatam ter ouvido disparos na comunidade Nova Brasília.

“Não teve muitos. Mas que teve alguns, teve”, contou um morador, que preferiu não se identificar. Outra moradora, que também preferiu o anonimato, diz que prefere não sair de casa para evitar a violência. “Eu tenho criança em casa. A gente fica trancada com a minha vizinha porque tem medo de ameaça, né? Muitos estão sendo ameaçados aqui dentro pra esconder o próprio bandido, entendeu?”, contou.

Durante toda a terça-feira (21) a Polícia Militar realizou buscas por criminosos. Por volta das 10h de terça, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) informou que houve confronto entre PMs e suspeitos na localidade conhecida como Largo da Pedra. Segundo a PM, não houve feridos, apreensões ou prisões.

Ataque no fim de semana

No fim de semana, um policial ficou ferido depois que suspeitos atacaram a base da UPP e um carro da PM. Para a polícia, o ataque pode ter sido uma represália à morte de dois criminosos. Segundo a PM, menores estão sendo usados por traficantes para promover os recentes ataques. O comandante geral das UPPs, coronel Frederico Caldas, afiram que jovens continuam sendo aliciados para o tráfico de drogas no Alemão.

“Com a prisão dos principais líderes do tráfico, a gente percebe que há mesmo uma cooptação desses jovens para participarem do tráfico. Quer dizer, temos tido aí, nos primeiros quatro meses desse ano, a prisão de sessenta e quatro menores, o que evidencia realmente a participação de jovens no crime”.

Escolas fechadas

Pelo segundo dia seguido, o receio de novos ataques mudou a rotina dos moradores. Por causa da violência, escolas da região ficaram fechadas e cerca de 11 mil alunos não tiveram aulas. Parte do comércio também estava fechado. Pacientes que foram à Clínica da Família também voltaram para casa sem atendimento.

“Me explicaram lá, é por causa de problema de segurança. Aí, eu virei as costas e agora vou embora, dar o meu jeito, né? Não é brincadeira, não. Está ruim de se viver”, lamentou uma moradora.

Apesar da informação dos moradores, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que todas as unidades do Conjunto de Favelas do Alemão abriram normalmente nesta terça.

(*) Com informações do G1

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