Operação Alter Ego da Polícia Federal combate quadrilha especializada em fraudes na Receita
|
|
A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (12/8), em ação conjunta com a Receita Federal, a Operação Alter Ego, que visa desarticular quadrilhas especializadas em fraudar as bases de dados da Receita Federal, especificamente o Cadastro de Pessoa Física-CPF, para posterior utilização em aberturas de empresas, empréstimos bancários e outras ações ilegais. A operação ocorreu, simultaneamente, em Pernambuco, no Pará, em Minas Gerais, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Cerca de 110 policiais federais e 50 servidores da Receita Federal deram cumprimento a 17 mandados de condução coercitiva, a 22 mandados de busca e apreensão e a oito mandados de prisão preventiva. Só na Região Metropolitana do Recife (Recife, Olinda, Paulista e Jaboatão dos Guararapes), foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, 17 mandados de busca e apreensão, 14 mandados de condução coercitiva, 19 ordens de identificação criminal e sete de afastamento de agentes públicos (quatro da Receita Federal e três dos Correios).
Durante o transcurso das investigações, que tiveram início através da Receita Federal, em meados de 2012, foram indiciadas, até o presente momento, 16 pessoas, em inquérito policial. A operação foi iniciada após análise de risco interna da Receita Federal, a qual detectou que alguns servidores e empregados dos Correios, entidade conveniada para inserção e alteração de CPFs, estavam envolvidos na emissão de centenas de CPFs com indícios de fraude.
Há pouco mais de um ano, após o início da investigação conjunta com o Escritório de Corregedoria da Receita, foi possível colher robustas provas da existência de, pelo menos, três quadrilhas especializadas nessa atividade criminosa, formadas, inclusive, por agentes públicos. A Investigação focou na fase de criação dos CPFs, sendo certo que já foi possível perceber seu uso em golpes de internet, criação de empresas e fraudes contra credores.
Os principais crimes investigados são de inserção e alteração de dados falsos em sistemas informatizados públicos, corrupção passiva e corrupção ativa (todos com penas para cada crime de 2 a 12 anos), além de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Com o objetivo de fortalecer as provas já existentes, espera-se, nesta fase, durante análise do material apreendido, conhecer dados de diversos outros CPFs criados fraudulentamente.
(*) Com informações da Polícia Federal
Clique Aqui e Curta a nossa Página no Facebook
Leia Mais Notícias Clicando Aqui
Compartilhe esta notícia com um amigo de sua rede social
Related News

36º BPM com sede em Pádua se destaca com ações de combate a marginalidade em 2018
O 36º BPM, com que tem a sua sede em Santo Antônio de Pádua, noRead More

Duas pessoas ficam feridas em acidente na BR-356
O motorista de um Ford EcoSport de Macaé/RJ perdeu o controle do veículo no kmRead More
Comments are Closed