A Representação Regional FIRJAN/CIRJ Noroeste Fluminense, em Itaperuna, sediou na terça-feira (02/09), o curso “Como atender a fiscalização do trabalho”. Empresários, representantes de indústrias da região e contadores participaram das atividades.

A iniciativa é do Sistema FIRJAN e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no âmbito do Programa de Desenvolvimento Associativo, que visa desenvolver e aprimorar as habilidades e competências dos sindicatos e empresas, aumentando a profissionalização e a melhor gestão de negócios.

O curso, estruturado na metodologia de palestras e dinâmicas, teve como objetivo apresentar e discutir boas práticas no atendimento a fiscalização do trabalho, de acordo com as normas que regem os órgãos fiscalizadores, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Ministério Público do Trabalho (MPT).

As atividades foram conduzidas pelo consultor da CNI, Marcelo Carvalho. Segundo ele, é importante que as empresas não tenham temor de receber a fiscalização do trabalho: “Existem direitos e obrigações. Às vezes, acontece de a empresa estar com tudo certo em relação às normas, mas a falta de informação pode ocasionar em algum prejuízo, até mesmo uma autuação”.

O consultor disse ainda que entre 2010 e 2012 houve um aumento de 6% no número de postos de trabalho no país, enquanto, no mesmo período, registros de acidentes de trabalho tiveram queda de 1%. “Com mais empregos, o número de acidentes tenderia a crescer, mas não foi o que ocorreu”, completa.

Em contrapartida, Marcelo Carvalho ressaltou que o governo vem aumentando a complexidade das normas, tornando um empecilho para a adaptação das empresas. Entre os exemplos, citou a NR-12 (Norma Regulamentadora 12), que exige diversas adequações em máquinas e equipamentos. “Em 2010, ela era composta de 40 itens. A partir da alteração, naquele ano, passou para 340, sem distinção de informações adequadas”, concluiu.

(*) Com informações do Sistema Firjan – Assessoria de Imprensa Itaperuna

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