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Número de mortos na região serrana do Rio passa de 400



Presidente Dilma Rousseff e Sérgio Cabral visitam a Região Serrana do Rio de Janeiro
Presidente Dilma Rousseff e Sérgio Cabral visitam a Região Serrana do Rio de Janeiro

Os trabalhos de perícia da Polícia Civil já resultaram na identificação de 423 corpos de vítimas das enxurradas que atingiram municípios da região serrana do Rio. Até o momento, o maior número de identificações é referente à cidade de Nova Friburgo, com 199 corpos identificados, seguida por Teresópolis, com 176 identificações, Petrópolis, com 35, e Sumidouro, com 13.

O rápido trabalho de identificação é importante para permitir que as famílias enterrem os parentes, já que os órgãos de medicina legal desses municípios não têm capacidade para receber tantos corpos. A maioria fica sem refrigeração, o que acelera o processo de decomposição.

A Defesa Civil do estado informou que voltou a chover na região serrana e que o órgão está em alerta. A previsão é que a chuva continue a castigar a serra fluminense até sábado.

Dilma viu e ficou impactada com os danos causados
Dilma viu e ficou impactada com os danos causados

O Comando Militar do Leste (CML) está empregando as unidades instaladas nos municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, na região serrana, para auxiliar no socorro às vítimas da tragédia que se abateu sobre essas localidades e, também, na desobstrução das principais estradas que cortam a região da Serra dos Órgãos atingida pelo temporal. O comandante da Primeira Divisão de Exército, general Ferreira, está sobrevoando as áreas atingidas para determinar onde as tropas do Exército irão atuar prioritariamente.

Entre as unidades militares que estão se integrando ao esforço de ajuda, está o Batalhão de Escola de Engenharia, em Nova Friburgo, que já atua com máquinas e equipamentos na desobstrução de estradas e pontes, além de outros trabalhos de engenharia em toda a região.

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, há pouco, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, que o trabalho de prevenção para evitar catástrofes como a que aconteceu ontem (12) na região serrana do estado, deve ser realizado em conjunto entre os governos federal, estadual e municipal.

Dilma negou que na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha ocorrido falhas no repasse de recursos para obras preventivas no Rio de Janeiro.

“Houve no Brasil um absoluto desleixo em relação à população de baixa renda, que foi morar na beira de córrego, do rio e em encosta dos morros”, afirmou a presidenta em entrevista coletiva concedida ao lado do governador do Rio, Sérgio Cabral, após sobrevoar as regiões atingidas pelas chuvas no Rio.

“Essa é uma questão que jamais achamos [no governo Lula] e, no meu governo, continuarei não achando que o problema é do estado e do município. É um problema do governo federal de fazer uma política de saneamento e habitação. É um problema do governo estadual fazer a mesma política e somar esforços e não é um problema do município de ordenar devidamente a ocupação do solo urbano. O que está certo é que a gente diminua o efeito dessas chuvas. Essa é a nossa missão”, disse .







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