Inea monitora qualidade do ar em unidades de conservação
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O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) está coletando dados sobre qualidade do ar em unidades de conservação, uma iniciativa pioneira no país que servirá de referência para avaliar futuros impactos de empreendimentos com potencial capacidade poluidora a serem implantados em seu entorno. A unidade móvel de monitoramento encontra-se no Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), depois de passar pelo Parque Nacional da Tijuca e Parque Estadual do Mendanha, no Rio, e no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói/Maricá.
Cada campanha de monitoramento, que coleta dados de todos os poluentes legislados, dura de três a quatro meses. A qualidade do ar nos três parques onde o levantamento está concluído foi avaliada como boa, de acordo com a Gerência de Qualidade do Ar do Inea, mas, como seria de se esperar, já que os parques estão situados próximos a áreas urbanas, os dados também refletiram o impacto das atividades do entorno.
No caso do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, houve manifestações de pesquisadores, do Ministério do Meio Ambiente/Ibama e da Alerj para que o monitoramento da qualidade do ar na região fosse realizado. Os dados servirão como referência para avaliar futuros impactos da operação do Comperj, e serão compartilhados com um grupo de trabalho que inclui pesquisadores que atuam no Parnaso.
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As informações coletadas nas unidades de conservação também serão importantes na revisão de padrões de qualidade do ar estabelecidos em resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Atualmente, existem dois padrões (primário e secundário), mas a tendência é a adoção de um único padrão, baseado em parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS). O Estado do Rio servirá de referência, já que é o único estado do país a realizar um levantamento de dados de qualidade do ar em unidades de conservação.
Para a coleta dos dados, está sendo aproveitada a unidade móvel adquirida pelo Estado como parte de um pacote de 11 estações, das quais 10 fixas, para o monitoramento da qualidade do ar nos locais de competição dos Jogos Olímpicos. A estação monitora continuamente todos os poluentes legislados – dióxido de enxofre (SO²), monóxido de carbono (CO), ozônio (O³)e material particulado (MP), além dos parâmetros meteorológicos.
A coleta de dados nas unidades de conservação vai até o início de 2016, quando a unidade móvel será então deslocada para o monitoramento de locais de competição dos Jogos.
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