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Andréia Zito promoveu Audiência Pública sobre desaparecimento de crianças

Deputada Federal Andréia Zito (PSDB-RJ) na luta para encontrar crianças desaparecidas
Deputada Federal Andréia Zito (PSDB-RJ) na luta para encontrar crianças desaparecidas

A CPI de Crianças e Adolescentes Desaparecidos corre o Brasil inteiro em busca das causas, consequências e responsáveis pelo desaparecimento de adolescentes e crianças no país. A segunda audiência pública externa da CPI aconteceu no auditório da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

À mesa estavam os membros da CPI, a deputada federal e relatora Andreia Zito, a deputada Bel Mesquita, o deputado Vanderlei Macris, deputada Sandra Rosado, o deputado Geraldo Pudim e o deputado estadual Mario Marques, do PSDB flumkinense, presidente da Comissão da infância, do Adolescente e do Idoso, além de outros parlamentares que estavam presentes para apoiar e abraçar essa causa.

A CPI tem como objetivo investigar o porquê desses desaparecimentos, dessa forma a audiência contou com a presença de membros da ONG “Mães do Brasil”. A coordenadora da ONG Elisabete Martins de Lima Barros, deu aos presentes uma pequena amostra da dor e das dificuldades que as mães que vivem esse problema enfrentam. Sua filha Thaís de Lima Barros desapareceu com nove anos de idade em 2002. Infelizmente, depois de sete anos a investigação ainda está aberta e não se tem pistas sobre o paradeiro da menina. Essa é a triste realidade das mães que convivem com esse problema. Segundo Elisabete as maiores dificuldades nessa longa jornada para reencontrar sua filha são a falta de profundidade e comprometimento nas investigações, a falta de estrutura e treinamento da polícia, a ausência de políticas públicas e falta de apoio jurídico e psicológico às mães.

Também estavam presentes na audiência os delegados titulares da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) e da Delegacia de Homicídios (DH). Os representantes da Polícia ressaltaram como é difícil solucionar os casos de crianças e adolescentes desaparecidos. Isso se dá pela dificuldade de rastreamento já que crianças e adolescentes dificilmente tem telefone e documento, além, da falta de efetivo disponível para as investigações.

Ainda segundo eles essa é uma questão social, um problema de todos nós. O apoio sociedade é de extrema importância para as investigações; se você tem alguma pista não se omita, denuncie, isso pode ser a peça chave para encontrar uma criança ou adolescente desaparecido. A reestruturação do Núcleo de Busca e Paradeiro, setor da Delegacia de Homicídios, é o primeiro passo para a montagem de uma estrutura mais focada na questão do desaparecimento de crianças e adolescentes. Outro ponto importante é a criação de um banco de DNA para facilitar o reconhecimento.

Inúmeras propostas para solucionar e prevenir casos de desaparecimentos foram apresentadas, entre elas: estruturação da polícia, criação de políticas públicas e de políticas básicas, mobilização dos meios de comunicação, ações preventivas, criação de um Cadastro Nacional, investimentos em centros de pesquisa, orçamento próprio para solucionar os casos e dar apoio às famílias e melhorar o fluxo de informação entre as polícias, além do apoio da sociedade.

“O trabalho em busca de um diagnóstico e de soluções para a causa irá continuar. O ideal é ver o Brasil com índice de reencontros próximo a 100%, como foi constatado em audiência sobre a situação no Paraná, considero uma realidade viável, basta a criação de políticas públicas voltadas para a prevenção e solução desse problema que afeta inúmeras família”, declarou a deputada Andreia Zito.

Abrace essa causa! Denuncie pelo 0800 022 0008, pelo Disque Denúncia 2253-1177 ou no site www. cpicriancasdesaparecidas.com.br



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