A prefeita de Campos, Rosinha Garotinho (PR), o secretário de governo Anthony Garotinho (PR) e a deputada Clarissa Garotinho (PR) foram citados em documentos da Operação Lava Jato entre outros cerca de 200 políticos que teriam recebido quantias da Odebrecht. A empreiteira é responsável pela construção das casas populares em Campos nas duas fases. A primeira iniciada com valor de R$ 357.497.893,43 e a segunda, não concluída no valor de R$ 476.519.379,31, em um total superior a R$ 834 milhões. Os documentos foram apreendidos durante a operação “Acarajé” e liberados nesta terça-feira (22). As planilhas citam ainda os nomes dos prefeitos de Macaé, Dr. Aluizio (PMDB), e de Rio das Ostras, Alcebíades Sabino.

Nos documentos, contudo, não há nenhum indicativo que os pagamentos sejam irregulares ou fruto de caixa 2 e tampouco a Polícia Federal teve tempo para analisar a vasta documentação.

A lista estava com Benedicto Barbosa Júnior, importante executivo do Grupo Odebrecht. As informações foram publicadas no Blog Fernando Rodrigues, hospedado no Uol. Segundo o blog, os documentos divulgados pelo juiz Sérgio Moro foram apreendidos na 23ª fase da operação Lava Jato, que foi batizada de “Acarajé”, e aconteceu dia 22 de fevereiro.

Os documentos citam ainda Aécio Neves, Eduardo Cunha e Roseana Sarney.

Sempre respeitando o princípio do contraditório e buscando as diferentes versões para um mesmo fato, o jornal Terceira Via tentou contato com Rosinha Garotinho, Anthony Garotinho e Clarissa Garotinho, sem obter respostas. Ainda assim, o jornal aguarda e publicará as versões que forem enviadas.?

Veja abaixo a tabela com o nome da prefeita Rosinha, do secretário de governo Anthony Garotinho e da deputada Clarissa Garotinho.

(*) Com informações do Jornal Terceira Via

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