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Economia Criativa está em expansão no Rio de Janeiro

Referência na América Latina, incubadora Rio Criativo abre oportunidades para empreendedores - Foto: Caru Ribeiro
Referência na América Latina, incubadora Rio Criativo abre oportunidades para empreendedores – Foto: Caru Ribeiro

O setor de Economia Criativa cresce no estado, com novas oportunidades de negócios para empreendedores. Segundo dados da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio), o Rio de Janeiro superou o estado de São Paulo, e hoje é o maior polo do segmento no país. Para fomentar novas ações, o Rio Criativo, criado pela Secretaria de Cultura, atua como a primeira incubadora do Brasil focada exclusivamente para o setor.

A secretária de Cultura, Eva Doris Rosental, acredita na eficácia de ações conjuntas com outros órgãos e instituições para alavancar o desenvolvimento do setor.

– A Cultura, o Turismo, o Ambiente, o Desenvolvimento Econômico e a Ciência e Tecnologia têm trabalhado de forma articulada – disse a secretária, durante o Fórum Empresarial de Cultura & Inovação, realizado na semana passada, em Copacabana.





Assessor especial de Economia Criativa do Estado, Marcos André Carvalho disse que a incubadora Rio Criativo foi citada pela ONU, em 2010, como Iniciativa Referência na América Latina.

Empregos

– Em 10 anos, o número de empregos no setor da Economia Criativa dobrou. Os investimentos na qualificação são altos, mas a média de rendimentos no país para quem trabalha nesta área, conforme dados da Firjan, é de R$ 5,4 mil, enquanto a média nas áreas não relacionadas à Economia Criativa é de R$ 2,1 mil. No Estado do Rio, a média salarial chega a cerca de R$ 8,7 mil. Somente na capital são movimentados R$ 11 bilhões por ano, alcançando 107 mil trabalhadores. Nossa sede é na capital, mas atendemos os 92 municípios, levando caravanas mensais às cidades, oferecendo consultorias, além de capacitação de agentes culturais e empreendedores de todas as regiões – explicou Marcos André Carvalho.

Atuando na área Audiovisual há 30 anos, Luci Barreto, da produtora LC Barreto, afirma que o segmento já movimenta cifras elevadas em empreendimentos realizados em vários países.

– Cada ação é bem-vinda. É da maior importância que o Estado do Rio de Janeiro continue a desenvolver políticas públicas nesta direção – disse Luci Barreto.

O que é Economia Criativa?

Fazem parte do setor o ramo das artes; as plataformas de conteúdo como TV e rádio; games; indústria de espetáculos; moda; e arquitetura.

Encontro reúne gestores culturais

A série de encontros Modular a Metrópole – Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana do Rio de Janeiro – reuniu gestores públicos, conselheiros de cultura, agentes e produtores culturais, pesquisadores, além de artistas da capital, no Espaço Guiomar Novaes, na Sala Cecília Meireles, na Lapa, na semana passada.

O debate encerrou a série de encontros entre o poder público e a sociedade civil para a elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Integrado, promovido pela Câmara Metropolitana do Rio de Janeiro, do Governo do Estado.

O evento também aconteceu em Nilópolis e em São Gonçalo.

A proposta do plano envolve iniciativas culturais para o Rio de Janeiro em 2040. Os grupos de trabalho, que se formaram durante os três encontros, puderam formular soluções para o futuro a partir de três eixos de desenvolvimento: expansão econômica, ordenamento territorial, além de patrimônio cultural e ambiental.

O arquiteto Jaime Lerner; a secretária de Cultura; e o diretor-executivo da Câmara Metropolitana, Vicente Loureiro, participaram do encontro.

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Cartaz do Seminário Teológico

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