Residência do atirador de Realengo foi parcialmente destruída por população

A residência onde morava Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, que na última quinta-feira (07/04) assassinou 12 alunos e deixou ferido outros 12 na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, foi atacada e apedrejada neste domigo (10/04). Portas que serve de entrada, bem como, a da garagem foram quebradas.
Segundo policiais do Batalhão de Bangu (14º BPM), às 12h30, havia rumores de que vizinhos estariam planejando colocar fogo no imóvel. Para evitar novos ataques, uma viatura do batalhão ficará de plantão por tempo indeterminado na rua Jequitinhonha, em Realengo, onde fica a casa.
A polícia ainda não sabia quem era o responsável pelo ato de vandalismo no início desta tarde.
Entenda o caso
Por volta das 8h de quinta-feira (7), Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos (a polícia chegou a divulgar que ela tinha 24 anos, mas a idade foi corrigida posteriormente), ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, entrou no colégio após ser reconhecido por uma professora e dizer que faria uma palestra (a escola completava 40 anos e realizava uma série de eventos comemorativos).
Conheça as vítimas do ataque à escola Tasso da Silveira
Armado com dois revólveres de calibres 32 e 38, ele invadiu uma sala de aula no primeiro andar e outra no segundo, e fez vários disparos contra estudantes que assistiam às aulas. Ao menos 12 morreram e outros 12 ficaram feridos, sendo três em estado grave, de acordo com levantamento da Secretaria Estadual de Saúde.
Duas adolescentes baleadas, uma delas na cabeça, conseguiram fugir e correram em busca de socorro. Na rua Piraquara, a 160 m da escola, elas foram amparadas por um bombeiro. O sargento Márcio Alexandre Alves, de 38 anos, lotado no BPRv (Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário), seguiu rapidamente para a escola e atirou contra a barriga do criminoso, após ter a arma apontada para si. Ao cair na escada, o jovem se matou atirando contra a própria cabeça.
Com ele, havia uma carta em que anunciava que cometeria o suicídio. O ex-aluno fazia referência a questões de natureza religiosa, pedia para ser colocado em um lençol branco na hora do sepultamento, queria ser enterrado ao lado da sepultura da mãe e ainda pedia perdão a Deus.
Os corpos dos estudantes e do atirador foram levados para o IML (Instituto Médico Legal), no centro do Rio de Janeiro, para serem reconhecidos pelas famílias. Onze estudantes foram enterrados na sexta-feira (8) e uma foi cremada na manhã de sábado (9).
O corpo do atirador permanece no IML. Ele ficará no local por até 15 dias aguardando reconhecimento por parte de um familiar e liberação para enterro. Caso isso não ocorra, o homem de 23 anos pode ser enterrado como indigente.
Fonte: R7
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