Escola Tasso da Silveira reabre depois de 11 dias da tragédia que matou 12

Depois de 11 dias da tragédia em Realengo, no Rio de Janeiro, a Escola Tasso da Silveira reabre com nova fachada, mas ainda com sinais do massacre: flores e cartazes permanecem no local. A Secretaria de Educação do município do Rio programou para esta segunda-feira (18/04) uma cerimônia denominada reinvenção da escola, reunindo alunos e suas famílias, professores e funcionários.
Os estudantes devem montar um mosaico nos muros, que já ganharam cores novas e até um aquário será instalado no colégio.Paralelamente, a secretaria e a direção da escola decidiram que as salas de aula onde ocorreram os ataques serão remodeladas. A ideia é que se transformem em salas de leitura e atividades complementares.
Desde a tragédia, alunos, parentes, professores e funcionários, segundo as autoridades do Rio, recebem atendimento psicológico na tentativa de superar o trauma. No último dia 7, no começo da manhã, Wellington de Oliveira invadiu duas salas de aula e disparou cerca de 60 tiros usando duas armas.
O ataque do ex-estudante da Escola Tasso da Silveira provocou 12 mortos e 13 feridos. Ao ser cercado por um sargento da Polícia Militar, o atiradou se suicidou. Nas investigações, os policiais descobriram mensagens deixadas por Oliveira, que alegou ter sofrido bulliyng – violência ocorrida repetidas vezes – no colégio.
Parentes e conhecidos de Wellington de Oliveira informaram que ele tinha um comportamento estranho e se interessava por episódios envolvendo grandes ataques no mundo. A polícia descobriu também que desde o ano passado, o ex-aluno da escola planejava o crime em Realengo.
Emoção e muita alegria na volta às aulas
Os alunos da Escola Municipal Tasso de Silveira, onde ocorreu um tiroteio que matou 12 alunos no último dia 7 de abril,em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, retornaram às aulas nesta segunda-feira. Emocionados, eles entraram e se abraçaram logo no portão do colégio. O local recebe, a partir de hoje, atividades culturais em que os estudantes poderão remodelar o espaço da escola.

A ideia, segundo a Secretária Municipal de Educação, Claudia Costin, “é que os estudantes voltem a se sentir parte do lugar”. As salas onde ocorreu o massacre foram transformadas em biblioteca e laboratório. Um aquário também foi colocado em em uma delas.
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