Após sofrer ataques, ONU retira funcionários estrangeiros da Líbia

A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou a retirada de todos os funcionários estrangeiros da capital líbia, Trípoli, após ataques dos grupos aliados ao presidente do país, Muammar Khadafi.
Os prédios da ONU e algumas missões diplomáticas estrangeiras foram alvos de ataques de uma multidão após o bombardeio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que provocou a morte do filho mais novo do líder do país de Khadafi, Saaif Al Arab.
A Embaixada da Grã-Bretanha em Trípoli foi incendiada de ontem (1º). O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, disse que o embaixador líbio em Londres, Omar Jelban, recebeu uma ordem para deixar o país em 24 horas.
Segundo Hague, ao não garantir proteção às missões diplomáticas no país, o regime de Khadafi estava “mais uma vez descumprindo suas responsabilidades e obrigações internacionais”.
O Ministério das Relações Exteriores da Itália também condenou os “atos de vandalismo” contra a sua embaixada na Líbia. Os ataques foram descritos como “graves e odiosos”. A Itália, que recentemente se uniu à missão da Otan na Líbia, já havia fechado sua embaixada em março.
Também houve protestos em frente à Embaixada dos Estados Unidos, em Trípoli. Um funcionário da ONU disse que o governo líbio se desculpou pelos ataques contra os edifícios, responsabilizando a multidão furiosa pelos danos provocados.
Os bombardeios começaram após o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma resolução autorizando ações militares para proteger a população civil líbia contra ataques promovidos por forças leais a Khadafi.
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