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MP manda prender 12 por fraude em prefeitura e até mulher de prefeito está envolvida


Ex-diretor técnico da Sanasa, Aurélio Cance Júnior, é visto na viatura policial após ter sido detido em Campinas - Foto: AE
Ex-diretor técnico da Sanasa, Aurélio Cance Júnior, é visto na viatura policial após ter sido detido em Campinas - Foto: AE

Policiais e a promotoria organizaram um cerco à Prefeitura de Campinas e fizeram uma devassa no quarto andar do prédio, onde fica o gabinete do prefeito. Dr. Hélio. Entre os acusados, permanecem foragidos o vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra, do PT, e dois auxiliares considerados muito próximos ao prefeito: o secretário de Segurança, Carlos Henrique Pinto, e o secretário de Comunicação, Francisco de Lagos. Ambos fazem parte da chamada “República de Corumbá”, cidade de Mato Grosso do Sul de onde, há alguns anos, vieram para Campinas.

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) e a polícia informaram que já foram presos 12 envolvidos no suposto esquema de fraudes em licitações da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), companhia de Campinas, no interior paulista. A operação começou por volta das 6 horas e cumpre 20 mandados de prisão. Entre os envolvidos no caso estão a mulher do prefeito de Campinas, Rosely Nassim, e o vice-prefeito, Demétrio Vilagra (PT).

Conforme suspeitas da promotoria, a primeira-dama seria a mentora das fraudes. Depoimentos tomados ao longo da apuração indicam que ela receberia valores de até 7% dos contratos fraudulentos. Rosely é chefe de gabinete do marido, Dr. Hélio (PDT). Ele, por sua vez, não é ainda alvo da investigação porque possui foro privilegiado perante o Tribunal de Justiça.

Na semana passada, a primeira-dama de Campinas obteve habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado que a livra de qualquer “medida coercitiva”. Assim, ela não será presa hoje, mas continua sendo investigada. Rosely nega participação no esquema.

PT defende em nota vice-prefeito que MP mandou prender

O Partido dos Trabalhadores divulgou uma nota em defesa do vice-prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra, cuja prisão temporária foi decretada pela Justiça nesta terça-feira.
A casa de Vilagra foi revistada por policiais, que recolheram documentos e R$ 60 mil reais em dinheiro.
O operação de busca e apreensão foi autorizada como parte de uma investigação conduzida pelo Ministério Público de Campinas apurar um suposto esquema de fraudes em contratos públicos.

Como Demétrio Vilagra não foi encontrado pelos policiais, foi considerado foragido, mas o advogado dele esclareceu que o cliente está em viagem de férias na Espanha e que já tomou providências para antecipar o retorno ao Brasil. O próprio Vilagra fez esse esclarecimento em sua página na rede de microblogs Twitter.
De acordo com a nota, encaminhada pelos presidentes dos diretórios municipal e estadual, o partido não teve conhecimento da denúncia, mas confia na idoneidade do correligionário.

Fonte: IG







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