Corpo de Bombeiros do Distrito Federal ainda busca desaparecidos no Lago Paranoá

Até a manhã desta segunda-feira (23/05), 94 pessoas haviam sido resgatadas do lago após o acidente com o barco que deixou um bebê de seis meses morto e oito pessoas desaparecidas. Dos 11 resgatados que precisaram de atendimento médico, seis foram levados ao Hospital de Base do DF e cinco para o Hospital Regional da Asa Norte.
Trinta mergulhadores buscam, ainda vítimas do naufrágio – os bombeiros não descartam encontrar sobreviventes.
Embora o número de pessoas que estavam na embarcação ainda não tenha sido determinado de maneira exata – a lista de pessoas a bordo afundou com o barco –, o Corpo de Bombeiros informou, na manhã desta segunda-feira, que trabalha com o número de oito desaparecidos – incluindo a mãe do bebê que morreu.
O próximo passo do resgate do Corpo de Bombeiros é içar a embarcação, o que deve ocorrer até o fim desta segunda-feira.
Acidente
O acidente deste domingo ocorreu por volta das 21h. A suspeita é de que uma lancha teria batido no barco, que afundou em poucos minutos. A embarcação, de dois andares, é usada normalmente para festas no lago, e tem capacidade para 90 pessoas. Na manhã desta segunda-feira (23), trinta mergulhadores participam das buscas.
Uma operação com três lanchas, 25 mergulhadores, 56 bombeiros e dois helicópteros fez a busca das vítimas durante toda a madrugada. Pelo menos 11 sobreviventes, dos 94 resgatados, nadaram sozinhos até a margem. Uma base de operações dos bombeiros foi montada no clube da Ascade (Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados) para atender às vítimas. Dos resgatados, três foram encaminhados para o hospital, sem ferimentos graves.
O delegado fluvial da Marinha do Distrito Federal, comandante Fabio Rogério Leite, disse que um inquérito administrativo foi aberto para investigar o acidente. Segundo o comandante, a embarcação – que estava regularizada – adernou pela popa, o que ajudou a afundar mais rápido.
Hipótese
O major Adriano Azevedo, do Corpo de Bombeiros de Brasília (DF), disse que o comandante da embarcação afirmou que a bomba do navio não estava funcionando normalmente.
– Ele disse que [a bomba] não estava dando conta do excesso de água que entrava na embarcação.
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