Oposição aprova requerimento de convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci

A aprovação da convocação de Palocci ocorreu graças a uma manobra da oposição. A votação foi simbólica, mas o governo não conseguiu pedir verificação dos votos nominais. Isso ocorreu porque minutos antes, por uma estratégia da oposição, a comissão já havia realizado uma votação nominal. Pelas normas regimentais da Câmara, há o prazo de uma hora que precisa ser respeitado entre duas votações nominais.
O requerimento aprovado hoje foi apresentado pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Se for efetivado, o ministro não poderá se negar a comparecer à Câmara, sob risco de cometer crime de responsabilidade. O requerimento não fixa data para a audiência.
Apesar de os governistas seguirem com as pressões para reverter a decisão, a oposição conseguiu dar um passo na estratégia de alimentar o desgaste que atinge o chefe da Casa Civil. O líder do DEM na Casa, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA) já havia avisado que o partido pretendia intensificar a partir de hoje a “ofensiva” contra Palocci.
Como parte dos esforços comandados nas últimas semanas para barrar a convocação, o governo recorreu a manobras como a convocação da sessão em plenário – o que impede o funcionamento das comissões. Levado ao plenário da Casa, os requerimentos acabram sendo rejeitados.
O Planalto também investiu na negociação direta com os partidos que dão sustentação ao governo Dilma. Dentro desse contexto, o governo suspendeu a distribuição do kit anti-homofobia nas escolas, após sofrer pressões por parte das bancadas religiosas, que ameaçaram apoiar a convocação de Palocci caso o material não fosse tirado de circulação.
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