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Barcelona vence o Real Madrid de virada no Santiago Bernabéu


Mais uma vez o Barcelona fez a festa na casa do Real Madrid. Com gols de Sánchez, Xavi e Fábregas, o time catalão aplicou 3 a 1 de virada" title="Mais uma vez o Barcelona fez a festa na casa do Real Madrid. Com gols de Sánchez, Xavi e Fábregas, o time catalão aplicou 3 a 1 de virada
Mais uma vez o Barcelona fez a festa na casa do Real Madrid. Com gols de Sánchez, Xavi e Fábregas, o time catalão aplicou 3 a 1 de virada\

O Barcelona com as malas arrumadas para o Mundial de Clubes, foi até Madrid neste sábado (10/12) para enfrentar o rival Real sendo um dos maiores clássicos do futebol mundial. A equipe madrileña até que deu trabalho e saiu marcando o seu gol logo no início do jogo, mas time catalão não deixou para trás e viraram no marcador vencendo por 3×1 em pleno Santiago Bernabéu.

O Barcelona, temido principalmente por sua já tradicional maior posse de bola, deu a saída, mas o Real Madrid não precisou nem de um minuto de clássico para ser beneficiado por sua estratégia de marcar em massa a origem do estilo catalão: a troca de passes entre os homens que compõem o setor defensivo.

Logo aos 19 segundos, Valdés errou toque com o pé e deixou a bola na entrada da área para Di María. O meia-atacante argentino chutou em Busquets, que ainda desviou o rebote de Ozil enquanto Piqué ficava perdido dentro da área sem marcar ninguém. A bola acabou sobrando na pequena área para Benzema, aos 25 segundos, balançar as redes de um inconsolável Valdés.

O estádio Santiago Bernabéu festejou tanto quanto os jogadores do clube merengue. À sua maneira, José Mourinho também vibrou. O clássico começou como ele queria e poderia seguir do mesmo jeito. Seu esquema tático não era inovador, já que tinha nos laterais Coentão e Marcelo atletas capazes de marcar e forçar a serem marcados, na tentativa de anular as pontas do adversário.

Sem medo de fazer sua equipe deixar de jogar para que saia de campo com a vitória, escalou Lass Diarra para perseguir Messi e Xabi Alonso para ajudá-lo na missão e transitar na cobertura de Fábregas ou Iniesta. Di María, Ozil e Cristiano Ronaldo eram os mais importantes na estratégia, já que deveriam se antecipar a Xavi sempre e obrigar que os quatro defensores, Busquets e Valdés se desesperassem com a participação também de Benzema na pressão.

Desta maneira, foram 25 minutos em que o Real Madrid diminuiu a posse de bola dos catalães e causou confusão a ponto de até Cristiano Ronaldo ter ficado sem marcação e quase balançado as redes aos 24 minutos. Antes, o próprio português, em chute da intermediária, e Benzema, em cabeçada, também estiveram perto de dar à torcida madridista um segundo gol.

Quando Cristiano Ronaldo apareceu livre, o Barcelona entendeu que deveria dar um passo para trás. Assim, o time deixou de ter como um dos poucos destaques Alexis Sánchez, que se mexia tanto quanto reclamava e tentava cavar cartões para os adversários, e Messi, dono de sua característica sequência de dribles curtos que não selou o empate aos seis minutos por causa de boa defesa de Casillas
Mas o time de Guardiola entendeu que Messi seria mais útil como meia do que como um falso centroavante. Com a mudança de posição, o camisa 10 mudou o rumo da partida aos 29 minutos, driblando três adversários e lançando para que Alexis Sánchez entrasse em velocidade na área sem marcação para empatar o clássico.

O placar se igualou e o duelo foi desequilibrado. O insistente toque de bola dos catalães, enfim, passou a dominar o confronto, assim como as aparições de Daniel Alves pela direita tornaram-se ainda mais frequentes. Tudo poderia mudar não fosse o árbitro Fernández Borbalán, que se recusou a dar um segundo cartão amarelo a Messi – o primeiro havia sido por reclamação – após falta dura em Xabi Alonso, aos 43 minutos do primeiro tempo.

A torcida madridista protestou até o intervalo. Sabia que, se o craque fosse expulso, as chances seriam maiores. Mas ainda havia outro candidato a melhor do mundo em campo. Um craque que também tem sorte. Aos sete minutos, Xavi colocou a superioridade no placar dando um voleio que não acertou a bola com tanta força, mas pegou um efeito que, graças a um desvio de Marcelo, encontrou as redes.

Messi, então, apareceu de maneira decisiva novamente. Lançou para Daniel Alves cruzar com precisão para Fábregas sentenciar com uma cabeçada certeira o resultado de mais um Superclássico, aos 20 minutos. A partir daí, bastou tocar a bola e se poupar visando o Mundial de Clubes. Uma finalização do Real Madrid se tornava cada vez mais rara. Mais uma vez, deu Barça.

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