Hamilton vence o GP do Canadá e assume a liderança na Fórmula 1

Um campeonato sem igual na história da Fórmula 1. As sete primeiras corridas da temporada 2012 da Fórmula 1, tiveram sete pilotos vencedores distintos. O inglês Lewis Hamilton ampliou o recorde ao superar o espanhol Fernando Alonso da Ferrari nas últimas voltas da prova e com o resultado assume a liderança do Mundial de Pilotos. O pódio foi completado pelo francês Romain Grosjean, da Lotus, e com o mexicano Sergio Perez, da Sauber.
Hamilton não triunfava na Fórmula 1 desde 13 de novembro de 2011, quando ganhou o GP de Abu Dhabi. Desde então eram sete etapas sem êxito para o inglês, apesar do bom desempenho em treinos classificatórios – ele havia largado na pole position na Austrália e na Malásia, neste ano.
Desta vez, o inglês largou no segundo lugar, mas assumiu a liderança na 20ª volta, após a primeira rodada de pit stops. Ele se manteve lá até a 51ª volta, quando parou novamente e sofreu com um problema na troca no pneu traseiro direito, que o fez perder cerca de 1s5.
No retorno à pista, a McLaren a princípio esperava que Alonso, até então o líder, e o alemão Sebastian Vettel, o segundo pela Red Bull, também fizessem uma segunda troca de pneus, porém não foi isso o que aconteceu.
Cerca de 15s atrás de Alonso, Hamilton iniciou uma recuperação, ultrapassando Vettel e depois Alonso, na 64ª das 70 voltas programadas para a prova. Já sem um bom rendimento com os pneus, o espanhol passou a se “arrastar” na pista e foi ultrapassado facilmente por Grosjean e Pérez.
No fim, Alonso perdeu o lugar também para Vettel. A Red Bull havia mudado de estratégia e, percebendo o desgaste excessivo dos compostos, decidido chamar o alemão para os boxes faltando dez voltas para o fim da prova. A estratégia valeu a pena, em uma ultrapassagem sobre o espanhol que serviu para reequilibrar o campeonato.
Antes o quarto colocado da classificação, Hamilton soma agora 88 pontos, contra 86 de Alonso e 85 de Vettel. Na sequência aparece o australiano Mark Webber, também da Red Bull, com 79 pontos. Oitava e próxima etapa do Mundial, o GP da Europa acontece em 24 de junho, no circuito de Valência, na Espanha. No Canadá, Webber terminou no sétimo lugar, imediatamente atrás do alemão Nico Rosberg, da Mercedes. Fecharam a zona de pontuação o finlandês Kimi Raikkonen, da Lotus; o japonês Kamui Kobayashi, da Sauber; e o brasileiro Felipe Massa, da Ferrari.
Massa, que com o sexto lugar obteve o melhor posicionamento no grid em toda a temporada, fez um bom início de corrida e na segunda volta ultrapassou Rosberg, subindo para quinto. Na sequência, porém, perdeu o controle do carro e rodou, caindo para a 12ª colocação e adiantando a primeira troca de pneus para a 13ª volta.
Em uma corrida de recuperação, ele apareceu no sexto posto, mas no 59º giro voltou aos boxes, devido ao desgaste dos pneus. No retorno à pista, permaneceu sempre atrás de Kobayashi.
Sem destaque em todo o fim de semana, o também brasileiro Bruno Senna largou no 16º lugar e terminou no 17º, um atrás do inglês Jenson Button, que, via rádio, reclamou à McLaren sobre a aderência do carro durante a corrida. Companheiro de Bruno na Williams, o venezuelano Pastor Maldonado também não brilhou: longe do desempenho que lhe valeu uma inédita vitória no GP da Espanha, recebeu a bandeirada quadriculada em 13º.
(*) Com informações do Terra e Agências
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