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Pastor brasileiro abre portas de igreja após massacre nos EUA

 
 

Do lado de fora da casa onde vive, em Bethel, Connecticut (EUA), o pastor evangélico Walcir da Silva podia ver na noite de sábado (14/12) o estacionamento “quase completamente lotado” da igreja onde trabalha. Mas não por causa do concerto de Natal marcado para as 7h daquela noite, evento cancelado mais cedo. Em qualquer outro momento, o natural seria que os cerca de 500 lugares disponíveis estivessem praticamente vazios.

“Em uma hora dessas, o pessoal encontra nas igrejas um verdadeiro refúgio”, disse o pastor. Morando há cerca de um ano e meio na comunidade, distante apenas pouco mais de dez quilômetros da escola de Sandy Hook, Newtown, o pastor se diz “impactado com a reação das pessoas à procura de conforto religioso”. O efeito da morte de 27 pessoas, entre elas 20 crianças, no vilarejo de Newtown, foi comparável à de um desastre natural de escala muito maior, acrescentou.

Walcir destacou que esse impacto na comunidade “é uma crise que vai além do social, não é uma crise comum”, disse ele à BBC Brasil. “É um ato de violência que expõe a fragilidade da sociedade em que vivemos. Uma sociedade em que alguém, de um instante a outro, pode fazer algo assim e causar tanta destruição.”

Depois do massacre, muitas igrejas nas proximidades de Newtown anunciaram vigília de 24 horas para pedir pelas vítimas. O musical que seria apresentado na Igreja Comunitária de Walnut Hill, onde o pastor Walcir se encarrega do ministério da diversidade, fazendo sermões em português, também foi desmarcado.

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